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Como desenvolver uma gestão estratégica de pessoas

A gestão estratégica de pessoas envolve práticas de comunicação, conciliação de expectativas entre a organização e as pessoas, além da administração de resultados. Essas práticas fortalecem a empresa de dentro para fora, favorecendo um clima organizacional saudável e desenvolvimento de competências necessárias para atingir os objetivos estratégicos.



Assim como em um funil, a gestão de pessoas possui etapas de atração de colaboradores, contratação, nutrição e fidelização do time. É pensando em cada etapa que os 3 E’s da gestão estratégica de pessoas entram no planejamento e na execução das ações da empresa: Endomarketing, Employer Branding e Employee Experience. 




Conhecido também como marketing interno, o Endomarketing consiste em ações institucionais com o objetivo de desenvolver um ambiente de trabalho atrativo para os colaboradores. Esse conceito foi criado por um professor brasileiro: Saul Bekin. Ele é mestre em Gestão estratégica e professor de MBA na FIA e USP ESALQ.



Entre as ações de endomarketing mais praticadas atualmente estão:

Valorização do desempenho individual e coletivo;

Eventos para fortalecer a cultura interna;

Uso de ferramentas que melhoram a comunicação.



É importante que a missão, a visão e os valores guiem a criação das ações para que não sejam realizadas fora do contexto da empresa e da cultura dos colaboradores. Para ter o efeito desejado, as ações precisam ser genuinamente ligadas e consistentes com essas três colunas!


Cada ação é uma forma de estimular melhorias contínuas e manter um ambiente corporativo com desenvolvimento sustentável das atividades e negócios.


Dessa forma, os colaboradores estarão mais engajados e satisfeitos no ambiente de trabalho, pois haverá um acompanhamento sólido e motivador para o seu crescimento em conjunto com os objetivos da organização.



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Employer Branding é uma prática para fortalecer a marca empregadora e posicioná-la como elemento de diferenciação no mercado para atrair colaboradores. A cultura organizacional da empresa é o elemento de base que irá direcionar tanto as atitudes internas, quanto o planejamento das ações externas. Com isso em mente, a empresa terá uma consciência de como quer “dizer e mostrar ao mundo” qual é a sua proposta de valor, como é o dia a dia da empresa, como encara os desafios e afins. 




O Employer Branding está fortemente associado aos setores de gestão de pessoas e de comunicação das empresas, que desenvolvem, em conjunto, práticas e ferramentas que farão o candidato escolher trabalhar nessas organizações, além de diminuir o turnover de colaboradores.



Segundo a Great Place To Work (GPTW) “uma taxa de turnover aceitável deve circular abaixo de 5%”. Para ter bons resultados, são desenvolvidas ações na retenção de talento, para que os funcionários estejam mais satisfeitos e optem por ficar na empresa.




O cálculo para chegar a um resultado numérico é simples e pode ser feito a partir da divisão do número de funcionários desligados pelo número total de funcionários ativos dentro de um mesmo período. Feito isso, basta multiplicar por 100. Identifique se está abaixo ou acima da taxa aceitável como mencionamos acima e você saberá se deverá priorizar ações para reter talentos.



Se a sua empresa, independentemente do tamanho, deseja atrair os profissionais mais qualificados e com valores alinhados aos da empresa, então você precisa urgentemente trabalhar para fortalecer a marca empregadora.


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Employee Experience (EX)

O que é Employee Experience?

Employee Experience é a experiência do colaborador no seu relacionamento com a empresa, envolvendo tudo que ele aprende, interage, sente ou faz. A qualidade geral dessa "experiência de conexão" irá moldar o engajamento no trabalho.
 

Dimensões da EX: Princípios que os trabalhadores buscam no trabalho © Willis Towers Watson

Também conhecido como RH 5.0, conceito de employee experience (ou experiência do colaborador, em português) é mais recente do que os conceitos citados acima.  Com ele, é possível observar as mudanças nas estruturas organizacionais e em como os colaboradores se relacionam com as suas atividades nesse contexto de transição entre gerações e novas tecnologias.



Pesquisas mostram que as pessoas que relatam ter uma experiência de funcionário positiva têm 16 vezes o nível de engajamento de funcionários com uma experiência negativa e que são oito vezes mais propensos a querer permanecer em uma empresa.

Assim como clientes possuem uma jornada de compra e relacionamento com a marca, os colaboradores também possuem uma jornada com a empresa. Afinal, eles são os primeiros clientes que uma empresa tem. Por isso, a experiência do colaborador é construída desde o primeiro contato com a organização, a fase de atração de talentos, até o fim da jornada, no caso de desligamento.



O objetivo da Employee Experience (EX) é desenhar cada etapa da jornada com o colaborador no centro, e não à margem. O alinhamento das expectativas desde o início favorece a assertividade nas demais etapas e o resultado é um “ganha-ganha” para o verdadeiro crescimento das empresas e o desenvolvimento de pessoas!



Como melhorar a experiência dos colaboradores

A flexibilidade geográfica está entre as expectativas dos jovens que optam por trabalhar de qualquer lugar - mais liberdade de rotina, menos deslocamento e ambientes que permitam que o colaborador esteja em um ambientes mais descontraídos. O estudo apontou que a maioria dos jovens pretende trabalhar em empresas com valores em sintonia com seus valores pessoais, ou seja, em um ambiente onde possam se expressar com mais naturalidade, sintam pertencimento ao grupo e enxerguem propósito em suas atividades.  



Um levantamento elaborado pelo Linkedin, apontou que " empresas que oferecem flexibilidade de horário e local de seus trabalhos têm quase 2,5 vezes mais probabilidade de se sentirem satisfeitos e cerca de 2 vezes mais chances de recomendar a empresa para outras pessoas.". 



Tudo começa com a comunicação: trata-se de um fator chave na experiência do colaborador. Não é à toa que as plataformas digitais com maior concentração de pessoas possuem meios para comunicação instantânea e compartilhamento em massa.



Observando o comportamento social dos indivíduos, é comum empresas adotarem como canal de comunicação interna o uso de ferramentas que simulam as mídias sociais para interação e ambientes que promovam conversas abertas e descontraídas.



Para descobrir o que é verdadeiramente positivo para cada pessoa e para a empresa como um todo e assim conseguir entregar o que é esperado pelos times, é necessário ter uma comunicação sem ruídos e transparente. Os colaboradores precisam sentir que são ouvidos e que suas opiniões são consideradas.



Por isso, elencamos abaixo algumas dicas de práticas para gerar alinhamento entre colaboradores e gestores:


Reuniões de alinhamento sobre a empresa e projetos entre os times

Avaliações de clima e de cultura (por meio de formulários online) com uma frequência estabelecida para acompanhamento das sugestões e melhorias. 



O relatório da WTW mostrou que empresas que possuem alguma estratégia diferenciada de comunicação interna têm um retorno financeiro 47% maior. Quando os times trabalham de forma integrada, há menos retrabalho, comportamento de alta performance,  maior engajamento e aumento na produtividade, proporcionando entregas mais ágeis.




Colaborador no centro, como fica na prática?

Benefícios em desenvolver Employee experience

Colocar a experiência dos colaboradores no centro traz diversos benefícios e impacto no ROI (retorno sobre investimento):


Maior Employer Branding: As empresas que priorizam a experiência do funcionário aparecem até 40 vezes mais em outras listas de melhores empresas com frequência. Isso inclui listas das melhores ou mais inovadoras empresas em seu setor ou clientes mais fiéis.

Diminuição nos índices de turnover: Organizações que priorizam a experiência dos funcionários têm métricas de negócios mais fortes, incluindo rotatividade significativamente menor. Embora essas empresas sejam 20% menores que outras, elas são mais produtivas porque têm maior receita e lucros. Eles estão ganhando mais dinheiro e fazendo isso com menos pessoas.

Lucratividade: As empresas que priorizam a experiência dos funcionários superam outras empresas com o preço das ações.
Fonte: Jacob Morgan



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Entenda as diferenças entre Endomarketing, Employer Branding e Employee Experience e como aplicar para ter colaboradores engajados e mais felizes!

Endomarketing

Como diferenciar os 3 E’s da gestão de pessoas